quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ciclo

"Sempre achei que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah, terminei o namoro... '
- 'Nossa, quanto tempo?'
- 'Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ele é malhado, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... E se o beijo bate... Se joga... Se não bate... Mais um Martini, por favor... E vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você. E vice versa.
Não fique com alguém por dó também, ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar, ou se apaixonar, ou se culpar.
Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?"


P.S. Não sei quem é o autor, mas quando recebi isto por e-mail achei que tinha - para variar - muita semelhança com o momento que estou passando agora. Mais um momento de reflexão sobre a vida, relacionamentos (não apenas amorosos) e o que você espera disso tudo. Enfim... com 21 anos você tem que pesar suas atitudes, seus erros e o que aprendeu com eles. Você já não é mais adolescente, mas também não se sente adulta o suficiente para assumir certas responsabilidades. É é aí que o medo e a insegurança tomam conta de você. Às vezes é melhor parar de questionar "por quê não deu certo?" e simplesmente viver...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

De volta para casa...



















A foto deste post foi tirada enquanto eu voltava para casa na última terça-feira - após um encontro que não foi nenhum um pouco como eu esperava.

Acho que ainda estava um pouco desorientada depois do encontro - quer dizer, imagina você bancando "a forte", quando na verdade a coisa que mais queria era gritar (que nem uma louca) porque recebeu um balde de água fria, sem dó, na cabeça.

Ok, eu sou superdramática! Mas você me entenderia se tivesse passado pelo o que passei. Ouvido as mesmas coisas e sofrido as mesmas decepções... Mais uma vez (para variar).

E qual foi sua reação?!

Simplesmente sorriu e disse: "Acontece..."

Afinal acontecem mesmo, nada pode ser perfeito. Chega uma hora que você precisa sair da mesmice, ver se aquilo é o que realmente quer (ou não). E quando alguém é simplesmente corajoso para te dizer a verdade (ou te derrubar daquela nuvem que você se instalou tão precariamente) não se pode culpá-lo por isso... Não é?

Enfim... Embora, muito provavelmente, você tenha virado mais uma candidata ao hospício ou pelo menos a uns bons antidepressivos. A vida continua...

Então lá estava eu voltando para casa, de metrô, e ao fazer a baldeação na Sé me deparei com esse cenário aterrador... Toda aquela gente se empurrando e soltando diversos impropérios - que você por ser uma boa garota não diria nem sob tortura.

Quando dei por mim já havia pulado uma barreira de segurança - tudo bem, "pular" não foi bem o caso, eu simplesmente achei uma brecha por onde passei sem esforços... - e consegui tirar algumas fotos daquele caos. Várias pessoas ficaram atrás de mim sugerindo que eu mandasse as imagens para os jornais. Já os seguranças não acharam minha atitude nada apropriada... "Moça, você não pode ficar aqui. Quer que eu perca meu emprego?!".

Me retirei - antes que fosse retirada - e se isso ainda não bastasse, esbarrei em dois sujeitos que parece que nunca em suas vidas viram uma garota... Olhei desolada para os lados e depois resolvi pegar o sentido Barra Funda e voltar tudo...

Que dia, viu!