quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O Segredo


Não sou muito adepta do gênero de leitura "Auto-Ajuda", mas é inegável o sucesso que esse tipo de livro faz por aqui. Meu professor de português da faculdade comentou uma vez em uma de suas aulas: "Fico tão feliz quando vejo alguém lendo no ônibus, ou no metrô, até ver que é um livro de auto-ajuda...". Eu também tenho esta sensação. Afinal temos uma gama de bons escritores nacionais e internacionais que as pessoas não deveriam deixar de ler... Não que eu as recrimine por preferirem ler esses livros - acho que todo tipo de leitura é válida, desde que se reserve um tempo para não somente ler, mas para refletir sobre a leitura.

Então, como não se pode opiniar sobre uma coisa que você desconhece, decidi ler um desses livros de auto-ajuda fenômeno de venda mundial. O escolhido foi O Segredo - quem nunca ouviu falar neste livro, não é? - adquiri o livro há uma semana atrás e não demorei a começar sua leitura. Pra falar a verdade o livro não me surpreendeu. Apesar de minha pouca experiência com livros de auto-ajuda (li há uns dois anos atrás aquele livro "Quem mexeu no meu queijo" e outros dois livros que não recordo o nome), pude perceper que eles falam sempre a mesma coisa: "você pode tudo", "você é responsável pelo que lhe acontece", "somente você pode mudar a sua vida", blábláblá. Para um livro que teve uma vendagem aproximada de 350 mil exemplares eu realmente esperava mais.

Resumidamente O segredo fala do poder da mente que entitula como Poder da Atração, ou seja, nossos pensamentos são responsáveis por atrair tudo em nossa vida, seja bom ou ruim. Por exemplo, se você pensa muito na necessidade que tem de dinheiro o que você irá atrair é mais necessidade de dinheiro, do contrário se você pensa que vai conseguir determinada quantia de dinheiro e estabelece isso como sua meta, você conseguirá, pois, segundo o livro, atrairá isso para sua vida - lembrando que nunca se deve pensar no como iremos conseguir, o como não é importante, pois tudo conspirará para que seus pensamentos tornem-se realidade.

Para as pessoas mais céticas essa idéia pode parecer a "maior viagem". "Se fosse assim eu já teria ganho na loteria!" - diriam. Mas utilizando a filosofia do livro: Será que você não está focalizando seus pensamentos de maneira equivocada? Se você só pensa na possibilidade então nunca dará certo mesmo, o importante segundo O Segredo, é acreditar naquilo que você pensa e deseja.
Não acho que O poder da atração seja algo impossível ou absurdo. Acho que não aconteceu apenas comigo o fato de estar pensando em determinada pessoa e ela ligar ou aparecer de maneira inesperada. Não acredito em acasos, contudo não acho que as coisas funcionem da maneira como a autora do livro quis passar.

No mais, até recomendo esta leitura.

P.S. Enquanto escrevia este Post focalizei meus pensamentos no Daniel, quem sabe ele não tenha atravessado o Atlântico e esteja me esperando lá em casa ;)

Beijos e até a próxima.


terça-feira, 23 de setembro de 2008

Aniversário...

De um dia para o outro você acorda e constata que está um ano mais velho. Corre para o espelho mais próximo e fica tentando achar sinais que declarem esse fato, como uma ruga - embora ciente de que esses sinais nem são perceptíveis ainda. Começa a achar que não aproveitou a vida direito ("Ah, quando eu tinha dezoito anos...". E nem faz tanto tempo assim!);começa a fazer planos para cada segundo disponível a fim de não desperdiçá-los com bobeiras - embora saiba que esses planos serão delegados aos recantos da mente que você acessa com menos frequência; enfim promete que a partir desse dia as coisas serão diferentes na sua vida, mas esquece que nem sempre você pode interferir no rumo que a vida às vezes toma...
Então você recebe parabéns por mais um ano de vida de pessoas realmentes importantes e as amargas reflexões puf! desaparecem e o seu dia começa de fato a ser especial.
Afinal, né não se faz 20 anos todo dia!



E para comemorar...








...baladinha no final de semana, é claro!!!

Feliz Aniversário para mim...






segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Primavera

Hoje damos oficialmente boas-vindas à Primavera. Porém quem contava com um clima mais quente nesta estação tem sérios motivos para se decepcionar, afinal as previsões dizem que essa Primavera será fria e chuvosa. Pois é, pessoal nem tudo é perfeito...

Só para tornar essa Primavera mais romântica segue uma poesia de Vinicius de Moraes:

Primavera

O meu amor sozinho
É assim como um jardim sem flor
Só queria poder ir dizer a ela
Como é triste se sentir saudade

É que eu gosto tanto dela
Que é capaz dela gostar de mim
E acontece que eu estou mais longe dela
Que da estrela a reluzir na tarde

Estrela, eu lhe diria
Desce à terra, o amor existe
E a poesia só espera ver
Nascer a primavera
Para não morrer

Não há amor sozinho
É juntinho que ele fica bom
Eu queria dar-lhe todo o meu carinho
Eu queria ter felicidade

É que o meu amor é tanto
Um encanto que não tem mais fim
E no entanto ele nem sabe que isso existe
É tão triste se sentir saudade

Amor, eu lhe direi
Amor que eu tanto procurei
Ah, quem me dera eu pudesse ser
A tua primavera E depois morrer


Espero que apreciem a poesia!




segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Crepúsculo

Confesso que a primeira coisa que chamou a minha atenção no livro Crepúsculo foi a sua capa, cerca de uns dois meses atrás enquanto pesquisava em sites de venda pela internet, mas até então eu nem havia cogitado a possibildade de adquirí-lo, afinal quantas não foram as pessoas que amargaram terrível arrependimento após comprar um livro porque achou a capa interessante... Enfim passaram se algumas semanas e eu até já havia esquecido dele, pois nem me dera ao tabalho de ler seu resumo. Foi então que a Cris - uma das minhas irmãs - comentou que havia visto o livro ao visitar a Bienal numa excurção da escola.
" Priscila, eu vi aquele livro " - comentou ela entusiasmada ao chegar.
"Que livro?!' - perguntei estranhando. A Cris então disse não lembrar do nome e descreveu a capa dizendo que se tratava de uma história sobre Vampiros, porém na ocasião não identifiquei sobre qual livro ela falava, lembrei-me apenas que nas férias havia lido, de fato, um livro sobre Vampiros que a Kate, uma colega da faculdade, havia me emprestado. Só lembrei mesmo quando visitei a Bienal e vi - recordando-me da descrição que a Cris fizera - a capa, pelo menos para mim, chamativa e só então li o resumo na contra-capa. Tive certeza apenas de uma coisa na ocasião: em casa eu não havia comentado com ningém sobre ele... Estranhezas à parte e encurtando a série de acontecimentos até então, na semana passada eu comprei o livro e fiquei tão entusiamada que só o larguei quando li tudo. Não sei nem como encontrei tempo, afinal nessa minha vida de trabalhadora e estudante sobra pouco espaço para uma das coisas que mais gosto de fazer que é ler. Ao ler este livro fiquei quase com a mesma sensação de quando peguei os livros da série Harry Potter para ler - uma ansiedade para ler todos os livros, saber o que vai acontecer com todos os personagens... É claro que não estou comparando as duas leituras, mas um ponto em comum é que ambas são envolventes sem falar que o filme baseado na série escrita por Stephenie Meyer tem previsão de estréia para o fim do ano. Vale apena conferir!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Mais uma vez: O metrô

Lá estava eu cumprindo reliosamente minha promessa de não utilizar o metrô de manhã para ir trabalhar - quebrando a promessa, é claro, apenas em casos extremos... Tudo ia bem nessa época, até que uma notícia mudou consideravelmente o percurso das coisas.
Um dia, sem mais nem menos, somos convocados no trabalho para ir mais cedo no dia seguinte. Boatos percorrem os corredores quanto ao motivo daquela solicitação através da chamada "Rádio Pião", há sérios indícios de uma mudança de prédio por parte da empresa, porém não levamos tal muito a sério.
O dia seguinte chega e com ele a confirmação de nossos temores: a mudaça é fato. Talvez a referida mudança não seria algo tão ruim, não fosse o fato do novo lugar ser mais longe e para ter acesso ao local eu ter que, todo dia, utilizar-me de duas conduções, uma delas o temível metrô.
A mudança ocorreu de fato na quinta-feira da semana pasada e confesso que ainda não me acostumei com a rotina. Esse transporte pode até ser um dos mais seguros, porém não é de longe um dos mais confortáveis. Quem o utiliza dia após dia sabe que conforto não figura em seu vocabulário e é causa de indignação o fato de que os governantes tenham deixado chegar a essas condições o meio de transporte público. A Karina, uma colega de trabalho, que também pretende fazer algum curso na área de Comunicação. disse que tem uma idéia ótima para um quadro de TV. Consistiria em pegar alguns políticos de surpresa e "convidá-los" a utilizar transportes como o metrô, o ônibus e o trem para ir trabalhar. Talvez se eles sentissem na pele o que nós trabalhadores, estudantes e cidadãos em geral temos que enfrentar todo dia comecem a fazer algo para melhorar o tranporte público de verdade.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Metrô de São Paulo


Há dias em que tudo tem a tendência de sair errado. Como por exemplo, você acorda em cima da hora para seu primeiro dia no trabalho num dia chuvoso e consequentemente enfrenta o maior trânsito...
Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo na última sexta-feira. Se não bastasse ter acordado atrasada para ir trabalhar (não para o primeiro dia, mas é como se fosse, já que comecei a trabalhar a pouco dias) , o tempo estava frio e chuvoso.
Ao ir para o ponto de ônibus ainda cogitei em pegar uma lotação e ir para o metrô Patriarca garantindo assim a chegada no horário, porém pensei - fazendo um rápido cálculo - que daria tempo indo de ônibus. Talvez esse tenha sido meu primeiro erro...
Peguei o primeiro ônibus que passou e na altura em que chegou no Tatuapé tive a certeza que definitivamente eu não conseguiria chegar ao meu destino (Centro de São Paulo) à tempo. Decidi então descer e ir de metrô, afinal ultilizando tal transporte chegaria em dez minutos. E esse foi o segundo erro (em menos de uma hora!)...
Quando pus os pés na plataforma ainda não tinha dado conta da dimensão dos meus erros, nem mesmo quando percebi o tanto de gente que se apinhava por ali. Mas quando o primeiro trem parou na estação vi o que estava errado naquela história toda. Não havia espaço para ninguém entrar! O trem estava simplesmente abarrotado.
Algumas pessoas que estavam na minha frente ainda se aventuraram em tentar entrar e algumas até conseguiram, embora perigando a ficar com a metade do corpo para fora. Esperei o próximo trem e este passou em situação pior do que o anterior. O mesmo aconteceu com o seguinte.
As pessoas ao meu lado começaram a se indignar com a situação do transporte público e eu deixei escapar em voz alta que deveria ter ido ônibus ( terceiro erro do dia...). Uma mulher que estava ao meu lado e ouviu o comentário disse: "É verdade, você não deveria vir "embaçar" na nossa área."
É claro que a princípio não levei a sério, porém a mulher, quando outro trem parou na estação, passou na minha frente bruscamente e disse: "Querida, você tá com medo de entrar? Vai empurrando se não você não entra!" Assim que ela terminou de dizer isso, me senti sendo empurrada pela massa e quando me dei conta estava dentro do trem que estava tão lotado que não havia a menor necessidade de me segurar, pois não tinha espaço nem para respirar direito. O pesadelo seguiu-se pelas estações seguintes e piorou quando chegou no Brás. Ainda me surprendi com as pessoas que estão acostumadas com a rotina e arrajam fôlego até mesmo para fazer piada: "Brasileiro que anda de metrô tem que ser tudo magro, porque senão...". Nessa hora eu ri, porém de profunda exasperação. Aquilo tudo era um absurdo!
Resumindo a história... acabei chegando atrasada no trabalho, o que não compensou nada ter enfrentado o metrô, mas aprendi uma valiosa lição: nunca mais utilizar o metrô naquele horário. Prefiro madrugar e ir de ônibus ( que também não é lá essas maravilhas...)!