sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Marcada - The House of Night


Ainda no embalo da série Crepúsculo saí pesquisando sobre outros livros do gênero e assim tropecei na série The House of Night onde o enredo gira em torno de vampiros (Ah, Edward! suspiros...) e que também já virou sensação nos Estados Unidos vendendo cerca de 3 milhões de exemplares (modesto, se comparado com a vendagem da série Crepúsculo que ultrapassou os 30 milhões).
Por enquanto a série é composta de cinco livros, dois dos quais já estão à venda aqui no Brasil, porém as autoras anunciaram recentemente que a série terá 9 volumes.
Fiquei curiosa sobre a saga, assim que li os resumos na Internet e li alguns blogs dedicados à série e por isso Marcada, o primeiro livro da série se tornou a minha mais nova aquisição esta semana.
Devo confessar que comecei a ler o livro hoje pela manhã enquanto ia para o trabalho e gostei logo de cara. A linguagem é bem mais "descolada", afinal é narrada por uma adolescente de 16 anos. Na história os vampiros, não apenas existem, como são do conhecimento de todas as pessoas.
Segue à baixo um trecho do livro, logo na parte em que Zoey, a personagem principal, reflete sobre o fato de ter sido escolhida e que se tornará uma vampira, mas desconhece o que isso implicará de fato em sua vida:
"Vampiros jogam xadrez? Vampiros eram nerds? E vampiras chefes de torcida estilo Barbie? Algum vampiro tinha banda? Será que os vampiros eram emos esquisitos do tipo que usam calças de garotas e aquelas franjas tenebrosas que cobrem metade da cara? Ou seriam todos que nem aqueles góticos que não gostam de tomar banho? Será que eu ia virar gótica? Ou pior, será que ia virar emo? Eu não gosto de usar preto, pelo menos não o tempo todo, nem estava com aversão por água e sabão, e nem estava com nenhuma vontade obsessiva de mudar o estilo do meu cabelo e exagerar no delineador"
Morri de rir ao ler essa parte do livro e como estava no metrô, devo ter parecido uma louca.
Fiquei aliviada, porque até onde li do livro ele em nada se parece com Crepúsculo (seria muita falta de criatividade, vamos combinar) e está me rendendo uma ótima leitura.
Recomendo!






quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tempos de correria...

Andei refletindo sobre como o *tempo está passando numa velocidade alarmante nesses últimos dias (já estamos quase em setembro... caramba falta menos de um mês para o meu niver!)...


Me indago se o tempo encurtou ou se o estamos preenchendo com coisas demais e não conseguimos dar conta de tudo e que por isso temos a incômoda sensação de falta de tempo.


Em todos os lugares ouvimos as pessoas se queixarem:


" Agora não. Estou sem tempo..."


"Você não vai me fazer perder tempo, ?"


"Tempo é dinheiro, querida..."



Cheguei a conclusão que o tempo é a coisa mais valiosa nesse mundo para a maioria das pessoas. Para elas não basta viver satisfatoriamente durante os anos que lhe cabem, elas precisam ser lembradas, eternizadas... Estão sempre procurando burlar o tempo de alguma forma. Não querem as marcas inevitáveis que o tempo costuma deixar.


Não é à toa que as cirurgias plásticas aumentam, entre outros tratamentos de beleza. Afinal, se não podem voltar a ser mais jovens, querem pelo menos aparentar...


Assim tecem a vida em torno das aparências...


Sinto outros efeitos em relação a falta de tempo. Como por exemplo o fato de que estamos sempre numa incessante correria (à vezes para lugar nenhum...) que nos deixa cada vez mais impacientes, pois desejamos tudo agora.


Lembra como costumávamos contar as moedinhas diante do cobrador de ônibus, ou em qualquer outro lugar e como isso era normal? Agora vai fazer isso hoje e com certeza ouvirá meia duzia (ou mais) de exclamações impacientes:


"Pra que inventaram bilhete único!"


"Esse cara resolveu assaltar a igreja justo hoje..."


"Droga, só porque estou atrasada..."


Reclamamos da atual conexão da Internet, mas lembra como era cerca de 10 anos atrás?


Observo as pessoas olharem constantemente no relógio. Cada segundo perdido é uma tragédia (e pode ter certeza que não será recuperado). Então me pergunto "vale à pena viver à mercê do tempo?" ou talvez a pergunta mais importante seja "o que fazer para aproveitá-lo plenamente?".
* Reflexões filosóficas à parte, rs..., tem uma pessoa que se ler este post vai achar que eu sou obcecada pelo assunto... Tudo bem, talvez um pouco.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Declaração do dia: "Quero engordar!"

Confessa, vai, essa foi uma declaração inesperada. Não por ter sido proferida por mim, mas porque já estamos tão habituados a ouvir as pessoas se queixarem que "precisam perder uns quilinhos" que quando alguém diz que quer engordar é impossível que não seja bombardeada com vários pares de olhos escandalizados.


"Você ficou maluca?!"


"É tão bom ser magra!"


"Ai, que inveja..."


"Pri, eu te odeio..."



Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo quando resolvi dizer isso na hora do almoço no trabalho.


Tudo bem, confesso que foi uma gafe da minha parte, porque ao meu lado estavam três colegas que se enfurnam em dietas malucas de tempos em tempos à fim de perder aqueles quilos que elas afirmam ter ganhado quando a gente entrou no nosso atual emprego. Consequência dos salgados e refrigerantes ingeridos em frente ao computador e para pessoas que passam cerca de 6 horas ou mais sentadas isso é um verdadeiro pecado.


Das quatro eu fui a única que não ganhou um grama sequer nos últimos 11 meses, apesar de consumir quase as mesmas porcarias irresistíveis (salgadinhos, balas, chocolates, entre outros...). Para falar a verdade a única coisa que eu evito (não com muito sucesso) é o refrigerante.


Ao contrário da maioria das mulheres sempre acho que ganhar dois ou três quilos seriam ótimos. Porém não torno esse pensamento uma obsessão. Sei também que estou longe de ter uma alimentação saudável (me defendo com a desculpa de sempre: "a correria").


Falar em peso é tocar no ponto fraco da maioria das mulheres (e de alguns homens também) e nunca sai de moda. Mas dificilmente as pessoas abordam o outro lado do assunto que é o das pessoas que têm desejo obsessivo de engordar por se sentirem magras de mais.


Nas bancas e livrarias é fácil encontrar artigos do tipo "Emagreça dois quilos em 1 semana" ou "Emagreça com saúde", nunca o contrário. Quando se fala em ser magra, logo se envereda pelos caminhos dos distúrbios alimentares como a Anorexia.


Quando fui pesquisar o assunto o que li de baboseira e completa falta de senso... Por exemplo, algumas dietas absurdas que prometem ganho de peso num curto espaço de tempo e até a ingestão de suplementos alimentares duvidosos... Por isso acho que o tema deveria ser mais bem explorado. Existem muitas pessoas que estão nesta situação e precisam de ajuda para não cairem numa cilada.


Nestes casos o mais recomendável é com certeza procurar a orientação de um profissional.


Cada pessoa possui uma estrutura física e o que funciona para um, não funciona para outro (clichê, mas é verdade.).


Algumas pessoas têm tendência de serem magras e são saudáveis (eu, por exemplo!).