sexta-feira, 29 de abril de 2011

Conte-me seus sonhos

Quais são seus sonhos?
O que te motiva?
Quem você é de verdade além dessa fina superfície com a qual costuma contemplar os demais?

Ela achava que tinha por dever entender as outras pessoas... Achava que conhecendo os seus gostos, sonhos, vontades, segredos, nada poderia lhe surpreender...

Sempre achou que conseguia julgar o caráter alheio após um tempo de convivência (não poderia incluir aqui os pré-julgamentos tão fáceis de estarem equivocados)...

Mas de uma forma meio imprevista, a vida (e mais uma vez ela!) provou que de nada adianta tanta análise ao se lidar com seres humanos.

Ninguém se mostra 100% para outro ser (nem para si mesmo), então para quê tanta surpresa?!

O que te leva ao dilema de confiar, desconfiando... e pensar que é uma droga esse negócio de querer entender a vida mesmo.

Contudo, uma coisa que você tem certeza que jamais entenderá: "O mau pelo mau. Por quê tem tanta gente que sente prazer em estragar a felicidade dos outros? Por quê esse desejo doentio de exercer domínio sobre os mais desavisados? O que prova com isso? Será que conseguem realmente conviver com seus pensamentos? Dormir tranquilamente?"

Você jamais entenderá e para ser absolutamente sincera não quer (ou tem medo) de descobrir o que há atrás de tanta sujeira (se há realmente algo).

Sabia que iria cruzar com um tipo desses cedo ou mais tarde, mas não estava preparada.

Lição aprendida?! Pode ter certeza, ela é mais forte agora.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Quem não tem colírio usa óculos escuros...


A semana do feriado passou sem que eu pudesse sequer chegar perto de concluir o que tinha planejado para ela... O que me barrou? Uma baita conjuntivite que acometeu a família inteira, (até o Brown, a fera o cachorro pitbull, de estimação, do meu irmão, estava com os olhos remelados). Apenas a Cris saiu incólume e não quis revelar seu segredo...
Por isso, enquanto todos aproveitavam o sol, lá estava eu enfurnada em casa, sem poder ver meu namorado e os amigos.
E o detalhe mais terrível de todos: estava sem internet (sofri, embora tenha consciência de que não agüentaria durante muito tempo na frente do pc).
Pois é, meu querido irmão mais velho conseguiu inutilizar meu roteador – o que não me surpreende, devido ao histórico do meu maninho: quebrou dois celulares em menos de um mês. Recorde que eu só havia atribuído à uma das minhas melhores amigas.
Há tempo que eu não via a família reunida e unida daquele jeito.
Nesses últimos dias não estávamos nem falando “Bom dia!”, uns para os outros. O cumprimento matinal tornou-se: “E aí? Como tá o olho?”.
Isso nos fez lembrar quando éramos crianças (somos 8 irmãos, a caçula tem 14 e o mais velho tem 25) e todos ficávamos doentes juntos, o que habitualmente acontecia nas férias de Verão. Lembramos episódios da nossa infância e revimos algumas fotos que estavam guardadas há séculos e renderam comentários e risadas:
“Olha só o cabelo da Dai!”, todos riram.
“Nossa, como a Cris e a Gi estavam magras!”
“Meu rosto tava muito redondo aqui”, eu disse estranhando.
“Ainda bem que você largou a cachaça”, o Carlinhos brincou fazendo todos gargalharem.
Já o Rodrigo comentou nostálgico: “Acho que eu tinha mais cabelo...” (um exagero, porque ele só tem 21 anos!).
Enfim, acabou sendo bom passar este tempo em casa e quem sabe não repetimos a dose – não a parte da conjuntivite ou outra virose contagiosa, por favor.