segunda-feira, 9 de março de 2009

Lei de Murphy - Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série...

"Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível."


A famosa Lei de Murphy resolveu me testar na última 6ªfeira, mas agora quando reavalio os acontecimentos estes não foram tão ruins...

Aquele dia, até a hora que terminei meu expediente no trabalho, corria normalmente. Estava abalada devido a uma baixa inesperada no trabalho no dia anterior, mas até aí tudo bem... Como cansaram de frisar naquele dia, "essa coisas acontecem".

Um pouco antes de ir embora, havia conversado com meu namorado por telefone e havia ficado tentada em não ir para a faculdade e encontrá-lo, porém a consciência falou mais alto e disse para ele que era melhor nos vermos amanhã.

Encerrado o expediente, uma colega do trabalho e eu pegamos o fretado da empresa. Do trabalho eu iria direto para a faculdade, já que eu estudo muito longe e não compensa voltar para a casa.
Assim que o fretado estacionou no terminal Barra Funda, segui minha colega para fora e enquanto caminhávamos (ela em direção ao metrô e eu ao ponto de ônibus) aconteceu uma das piores coisas que pode acontecer quando você está na rua... A primeiro momento quando senti algo estranho escorrer pelo meu braço achei que alguém havia jogado algo em mim, porém a realidade era outra. Notei uma gosma verde no meu braço direito e esta havia caído na minha mochila e na minha blusa (novinha!). Como o choque foi grande não identifiquei o que era aquilo até que a minha colega exclamou enojada - Argh! É um cocô de pomba!

É sério naquela hora eu quis morrer de vergonha, afinal várias pessoas da empresa estavam por ali, acabando de descer do fretado. Porém fingi que estava no controle da situação. Por ser uma garota prevenida, tinha outra blusinha na mochila e rumei para o banheiro mais próximo a fim de dar um jeito naquilo.

Limpei meu braço, troquei de blusa, porém numa coisa eu não consegui dar jeito: no cheiro que exalava a minha mochila! Resolvi ir para casa com o intuito de tomar um banho e trocar de bolsa.
Entretanto a caminho de casa outra coisa inesperada: começou uma baita chuva de vento e o metrô passou a circular numa lentidão exasperante. Eu que já estava agoniada, comecei a ficar ainda mais quando os demais passageiros passaram a se levantar de seus acentos e exclamar com vozes de estupefação: "Nossa que chuva", "Olha os carros estão ilhados na Radial Leste", "As estações estão todas molhadas" e por aí foi. Tudo bem que a chuva foi impressionante, os carros de fato ficaram ilhados e as pessoas nas estações precisaram abrir seus guarda-chuvas, mas também não era para tanto!

Enfim cheguei na Patriarca, e a lotação que pego para ir para casa já estava lá no terminal, contudo lotada. Tive que esperar por outra, que demorou mais de meia hora para chegar.

Quando finalmente cheguei em casa fui informada que não havia eletricidade e que esta demoraria para chegar. Então tive que tomar uma banho frio (não foi uma grande tortura já que naquele dia fizera o maior calor) e quando saí do banho já não dava mais tempo de ir para faculdade.

Eu sei que poderia ter sido bem pior, mas... tinha que ser justo naquele dia?!

Pensando bem talvez tenha sido melhor que tenha acontecido na última sexta-feira, afinal a próxima é dia 13! Imagina, a má sorte seria duplicada!

Ah, eu não sou tão supersticiosa... só um pouquinho.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário!