quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O retorno

E quando o último poema realmente parecia ser o último poema... aqui estou novamente!

Muitas coisas aconteceram nestes quase dois meses (caramba passou rápido!), mas eu não tenho tempo pra contar tudo...

Enfim, passei apenas para postar um dos meus poemas de revolta (não que eu esteja me sentindo assim...).


Segue:


Já cansei de dar com a cara na porta
Será que a vida sempre tem que ser assim?!
Viver sofrendo quem é que suporta?
Estou cada vez mais perto do fim

Sempre tão distante dessa realidade
Que nunca encarei de frente
Acreditando em qualquer verdade
Essas que agradam à toda gente

Buscando um lugar no mundo
Me sinto sempre tão deslocada
Me aproximando cada vez mais do fundo
Com a sensação de que nunca tive nada

Enterrei minhas esperanças
E das ilusões esqueci
Mas ficaram as lembranças
Do tempo que te conheci.




P.S. Último poema revoltado? Nem de longe!







quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Último Poema...

Não!Me deixem em paz!
Não posso continuar... Simplesmente não posso...
Tenho pensamentos horríveis
E já não posso mais acreditar no amor.
Não venha me dizer o que é certo ou errado
Me sinto tão desesperado!
Não me deixa a agonia
de noite, nem de dia...
Sim, eu cansei!
Não quero mais representar!
Simplesmente não posso mais fingir.
Não aguento mais esse sorriso forçado
Ninguém é tão perfeito
Tão direito
Tão bonzinho...
Me deixem sozinho!
Não preciso de ninguém
Todo mundo é tão falso!
Tirem de uma vez suas máscaras!
Me mostrem seu verdadeiro eu
que eu mostro o meu
Não! Vocês não me conhecem!
Não sabem quem eu sou...
E nem se importam
Afinal está tudo bem
se não interfere em suas vidas
vazias e medíocres...
Está tudo tão errado
Mas ao mesmo tempo tão igual
Tudo tão parado
Tão sem sal!
Não suporto essa mesmice
essa rotina
esse ir e vir
Toda essa tolice!
Me deixem em paz, por favor!
Quero ficar só com meus pensamentos
Com minha dor
Com esse sentimento...
Com a lembrança alaranjada
de um por do sol
E de certos olhos verdes
E que, por não vê-los mais,
amar já não sou capaz.





P.S. Poema escrito em momento de revolta pessoal...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Momento "in Love"


Ao fim de tudo

retorno mais uma vez

ao ponto de partida

à dor preterida

à dor de não te ter

de não conseguir te esquecer

de te buscar com sofreguidão

e encontrar solidão.

O que é esse querer afinal?!

Meu bem, meu mal

minha alegria, minha tristeza

se chove ou faz sol

já não tenho certeza

se é noite ou dia

o que é essa luz que me alumia?

São os seus olhos

a razão disso tudo.

Não sei se calo ou falo

ou simplesmente

fico mudo

assim de repente

não sei se te ignoro

ou choro...

Sob o seu olhar

meu mundo para de girar

ou se gira

retorna sempre

sempre ao mesmo lugar

a esse querer infindável

a esse gostar inesgotável.





P.S. Adoro meus momentos de inspiração... Ah, e como sempre este post é dedicado à uma pessoa muito especial...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Efeitos da Gripe...

Foi-se o tempo em que uma gripe era encarada como uma simples gripe...

Digo isso, porque na última segunda-feira comecei a me sentir mal e atribui isto a um simples resfriado. Porém, como estava com dor de cabeça resolvi não ir para a aula na faculdade e comprei aqueles chazinhos próprios para amenizar o efeito de gripes e resfriados e um analgésico.

Ao acordar no dia seguinte estava me sentindo um pouco melhor, mas o estágio do meu resfriado havia evoluido assaltando-me com uma incômoda tosse. Já na lotação a caminho do metrô passei a tossir que nem uma condenada (também não era para menos, imagina você com a garganta irritada respirando um ar abafado, não é a toa que vai desatar a tossir...).

A verdade é que foi um verdadeiro horror ficar lá fungando e tossindo, meu mal-estar se deu mais pelo fato de imaginar que minha situação ficaria pior quando estivesse dentro do metrô (se eu não morresse sem ar de tanto tossir, com certeza me jogariam para fora) que voltei para casa e depois fui para o médico.

Fosse em outros tempos, eu não teria me dado ao trabalho, mas com os atuais acontecimentos pelo mundo é melhor não bobear e foi assim que me vi saindo do consultório médico com uma receita contendo 3 tipos diferentes de remédio...

Passei o dia "de molho" em casa. Descobri que a tv não é mais um consolo e definitivamente a programação anda defasada na parte da tarde (preciso de uma tv a cabo urgente!). Fiquei lá morrendo de tédio mudando de canal em busca de algo que valesse a pena e acabei assistindo um filme da Sessão da Tarde que já deve ter passado umas 500 vezes e que com certeza você já deve ter assistido, nada menos que As Patricinhas de Beverly Hills (caramba o filme é de 1995! Nesse ano eu estava na pré-escola!).

O fato é que hoje já estou bem melhor.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Marcada - The House of Night


Ainda no embalo da série Crepúsculo saí pesquisando sobre outros livros do gênero e assim tropecei na série The House of Night onde o enredo gira em torno de vampiros (Ah, Edward! suspiros...) e que também já virou sensação nos Estados Unidos vendendo cerca de 3 milhões de exemplares (modesto, se comparado com a vendagem da série Crepúsculo que ultrapassou os 30 milhões).
Por enquanto a série é composta de cinco livros, dois dos quais já estão à venda aqui no Brasil, porém as autoras anunciaram recentemente que a série terá 9 volumes.
Fiquei curiosa sobre a saga, assim que li os resumos na Internet e li alguns blogs dedicados à série e por isso Marcada, o primeiro livro da série se tornou a minha mais nova aquisição esta semana.
Devo confessar que comecei a ler o livro hoje pela manhã enquanto ia para o trabalho e gostei logo de cara. A linguagem é bem mais "descolada", afinal é narrada por uma adolescente de 16 anos. Na história os vampiros, não apenas existem, como são do conhecimento de todas as pessoas.
Segue à baixo um trecho do livro, logo na parte em que Zoey, a personagem principal, reflete sobre o fato de ter sido escolhida e que se tornará uma vampira, mas desconhece o que isso implicará de fato em sua vida:
"Vampiros jogam xadrez? Vampiros eram nerds? E vampiras chefes de torcida estilo Barbie? Algum vampiro tinha banda? Será que os vampiros eram emos esquisitos do tipo que usam calças de garotas e aquelas franjas tenebrosas que cobrem metade da cara? Ou seriam todos que nem aqueles góticos que não gostam de tomar banho? Será que eu ia virar gótica? Ou pior, será que ia virar emo? Eu não gosto de usar preto, pelo menos não o tempo todo, nem estava com aversão por água e sabão, e nem estava com nenhuma vontade obsessiva de mudar o estilo do meu cabelo e exagerar no delineador"
Morri de rir ao ler essa parte do livro e como estava no metrô, devo ter parecido uma louca.
Fiquei aliviada, porque até onde li do livro ele em nada se parece com Crepúsculo (seria muita falta de criatividade, vamos combinar) e está me rendendo uma ótima leitura.
Recomendo!






quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tempos de correria...

Andei refletindo sobre como o *tempo está passando numa velocidade alarmante nesses últimos dias (já estamos quase em setembro... caramba falta menos de um mês para o meu niver!)...


Me indago se o tempo encurtou ou se o estamos preenchendo com coisas demais e não conseguimos dar conta de tudo e que por isso temos a incômoda sensação de falta de tempo.


Em todos os lugares ouvimos as pessoas se queixarem:


" Agora não. Estou sem tempo..."


"Você não vai me fazer perder tempo, ?"


"Tempo é dinheiro, querida..."



Cheguei a conclusão que o tempo é a coisa mais valiosa nesse mundo para a maioria das pessoas. Para elas não basta viver satisfatoriamente durante os anos que lhe cabem, elas precisam ser lembradas, eternizadas... Estão sempre procurando burlar o tempo de alguma forma. Não querem as marcas inevitáveis que o tempo costuma deixar.


Não é à toa que as cirurgias plásticas aumentam, entre outros tratamentos de beleza. Afinal, se não podem voltar a ser mais jovens, querem pelo menos aparentar...


Assim tecem a vida em torno das aparências...


Sinto outros efeitos em relação a falta de tempo. Como por exemplo o fato de que estamos sempre numa incessante correria (à vezes para lugar nenhum...) que nos deixa cada vez mais impacientes, pois desejamos tudo agora.


Lembra como costumávamos contar as moedinhas diante do cobrador de ônibus, ou em qualquer outro lugar e como isso era normal? Agora vai fazer isso hoje e com certeza ouvirá meia duzia (ou mais) de exclamações impacientes:


"Pra que inventaram bilhete único!"


"Esse cara resolveu assaltar a igreja justo hoje..."


"Droga, só porque estou atrasada..."


Reclamamos da atual conexão da Internet, mas lembra como era cerca de 10 anos atrás?


Observo as pessoas olharem constantemente no relógio. Cada segundo perdido é uma tragédia (e pode ter certeza que não será recuperado). Então me pergunto "vale à pena viver à mercê do tempo?" ou talvez a pergunta mais importante seja "o que fazer para aproveitá-lo plenamente?".
* Reflexões filosóficas à parte, rs..., tem uma pessoa que se ler este post vai achar que eu sou obcecada pelo assunto... Tudo bem, talvez um pouco.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Declaração do dia: "Quero engordar!"

Confessa, vai, essa foi uma declaração inesperada. Não por ter sido proferida por mim, mas porque já estamos tão habituados a ouvir as pessoas se queixarem que "precisam perder uns quilinhos" que quando alguém diz que quer engordar é impossível que não seja bombardeada com vários pares de olhos escandalizados.


"Você ficou maluca?!"


"É tão bom ser magra!"


"Ai, que inveja..."


"Pri, eu te odeio..."



Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo quando resolvi dizer isso na hora do almoço no trabalho.


Tudo bem, confesso que foi uma gafe da minha parte, porque ao meu lado estavam três colegas que se enfurnam em dietas malucas de tempos em tempos à fim de perder aqueles quilos que elas afirmam ter ganhado quando a gente entrou no nosso atual emprego. Consequência dos salgados e refrigerantes ingeridos em frente ao computador e para pessoas que passam cerca de 6 horas ou mais sentadas isso é um verdadeiro pecado.


Das quatro eu fui a única que não ganhou um grama sequer nos últimos 11 meses, apesar de consumir quase as mesmas porcarias irresistíveis (salgadinhos, balas, chocolates, entre outros...). Para falar a verdade a única coisa que eu evito (não com muito sucesso) é o refrigerante.


Ao contrário da maioria das mulheres sempre acho que ganhar dois ou três quilos seriam ótimos. Porém não torno esse pensamento uma obsessão. Sei também que estou longe de ter uma alimentação saudável (me defendo com a desculpa de sempre: "a correria").


Falar em peso é tocar no ponto fraco da maioria das mulheres (e de alguns homens também) e nunca sai de moda. Mas dificilmente as pessoas abordam o outro lado do assunto que é o das pessoas que têm desejo obsessivo de engordar por se sentirem magras de mais.


Nas bancas e livrarias é fácil encontrar artigos do tipo "Emagreça dois quilos em 1 semana" ou "Emagreça com saúde", nunca o contrário. Quando se fala em ser magra, logo se envereda pelos caminhos dos distúrbios alimentares como a Anorexia.


Quando fui pesquisar o assunto o que li de baboseira e completa falta de senso... Por exemplo, algumas dietas absurdas que prometem ganho de peso num curto espaço de tempo e até a ingestão de suplementos alimentares duvidosos... Por isso acho que o tema deveria ser mais bem explorado. Existem muitas pessoas que estão nesta situação e precisam de ajuda para não cairem numa cilada.


Nestes casos o mais recomendável é com certeza procurar a orientação de um profissional.


Cada pessoa possui uma estrutura física e o que funciona para um, não funciona para outro (clichê, mas é verdade.).


Algumas pessoas têm tendência de serem magras e são saudáveis (eu, por exemplo!).









terça-feira, 23 de junho de 2009

Tempos difíceis...

Chega um momento na sua vida que você se vê obrigado a decidir se vai continuar persistindo num sonho ou se abandona o barco antes que ele afunde.

Não é fácil... Principalmente quando as pessoas que estão mais ligadas a você não te oferecem apoio. (Será que elas percebem ao menos que você está ali ao lado precisando de ajuda?)

Você realmente seria tomado por covarde se desistisse?

Alguém se importa?

Você se importa com o que possam pensar sobre as suas decisões?

Afinal é o seu futuro que está em jogo.

É egoísmo achar que ele não afeta a mais ninguém do que tão somente você?

Tudo é muito lindo quando é dito, mas palavras apenas não bastam, não é mesmo?

Você quer ação...

Então por quê continua na frente desse maldito computador se dando ao trabalho de escrever seus desabafos?

Tudo bem, você é o ser mais incompreensível desse mundo!


sexta-feira, 15 de maio de 2009

A frouxidão do amor

A frouxidão no amor é uma ofensa,
Ofensa que se eleva a grau supremo;
Paixão requer paixão, fervor e extremo;
Com extremo e fervor se recompensa.

Vê qual sou, vê qual és, vê que diferença!
Eu descoro, eu praguejo, eu ardo, eu gemo;
Eu choro, eu desespero, eu clamo, eu tremo;
Em sombras a razão se me condensa.

Tu só tens gratidão, só tens brandura,
E antes que um coração pouco amoroso
Quisera ver-te uma alma ingrata e dura.

Talvez me enfadaria aspecto iroso,
Mas de teu peito a lânguida ternura
Tem-me cativo e não me faz ditoso.


Manuel Maria Barbosa du Bocage



*Acho que nem preciso comentar, né?


Beijos e bom final de semana!!!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tempo bom que não volta mais



Sabe aquela saudade que vem do nada e se instala sem dar indícios de querer ir embora?

E acompanhada da saudade vêm as lembranças que você insiste em remoer...


Às vezes você está assistindo ao seu filme favorito pela milionésima vez (o dvd já está até gasto de tanto que você assiste) e lembra que foi assistir àquele filme no cinema exatamente com aquele grupo de amigos que não vê a um tempão. Lembra que tudo era tão divertido naquela época e mesmo assim você encontrava tempo e motivos para reclamar da vida? Quanta injustiça!

Apesar de aparentar ser a mais racional do seu grupo, você era a que mais se iludia, a que esperava mais de tudo e de todos...

Lembra das suas incontáveis paixonites? Você sempre levou jeito para gostar dos caras mais estranhos...

Lembra daquele garoto ruivo, por quem você era simplesmente apaixonada quando estava no segundo ano do ensino médio, só porque você o achava parecido com um personagem de um dos seus livros prediletos? Como seu coração disparava só em avistá-lo. Como você vibrou quando conseguiu ficar com ele após 10 longos meses de platonisse e como por um tempo você achou que nunca mais iria gostar de ninguém daquela forma... Quanto tempo isso durou...

Lembra daquele outro que você inventou de gostar, apenas para esquecer o tal "Ser ruivo" e que por sinal lembrava muito um personagem de desenho animado? Você achou que estava te dando bola, pra só então descobrir (aliás através do msn) que ele estava à fim de uma das suas colegas? Pois é... e você ainda fingiu que ligava... Fala a verdade, você curtiu aquele drama...

Aliás você conseguia ser a pessoa mais dramática do universo. Achava que era o centro do mundo ou que vivia algo muito parecido com O Show de Truman...

Seus amigos, nem se fala! Cada um mais divertido e melhor que o outro.

Lembra daquela menina maluca que você conheceu desde sempre e que você não suportava de jeito nenhum? Aquela mesma que você se dizia chocada com a irreverência. Lembra como aos poucos você se tornaram amigas (e são até hoje)?


E daquela loira (que virou ruiva e que hoje está morena)? Você achou que ela tinha cara de metida? Lembra como a amizade surgiu entre vocês tão inesperadamente? Vocês viviam paquerando os carinhas no shopping, sem falar nas apostas que as duas sempre venciam. Lembra como você ficou triste quando ela teve que se mudar para outra cidade? Você continuam as melhores amigas até hoje e sempre estão combinado de se encontrar.

E daquele seu amigo estranho que tinha mania de pensar em suicídio e que te deixava cheia de remorsos por não corresponder o que ele dizia sentir por você? Como você até cogitou a ideia, mas viu que não daria certo definitivamente...

Lembra da galera do coral, do teatro, do basquete (você ainda tentou jogar...), do vôlei, do jornal, do grêmio e de como você se decepcionou com algumas dessas pessoas. Das peças de teatro que além de lhe renderem boas notas, foram um sucesso na escola? E de como a última foi um fiasco completo?

Mesmo assim você faria tudo de novo, ? Você se apaixonaria pelo mesmo cara, faria as mesmas amizades, participaria dos mesmo grupo, brigaria com as mesmas pessoas, faria as mesmas apostas, viveria as mesmas desilusões e quebraria a cara quantas vezes fossem necessárias, mas não deixaria de tentar...

Aqueles foram tempos ótimos, afinal (e os que estão por vir serão melhores ainda) e com certeza você não abriria mão de nada mesmo...










sexta-feira, 27 de março de 2009

Coisas que a gente perde pelo caminho...

Em matéria de me perder e esquecer coisas imprescindíveis (materiais, que fique bem claro, minha memória até que é boa, hehe) ninguém me supera. Sou aquele tipo de pessoa que realmente "só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço", como diria a minha avó. Na última segunda-feira bati meus recordes.

Logo pela manhã enquanto ia para o trabalho me lembrei que havia deixado o meu crachá da empresa dentro da outra bolsa, então lá fui eu voltar para a casa para buscá-lo.

Como se isso não bastasse (e como se eu não fosse capaz de esquecer mais nada naquele dia, e olha que eu me policiei, viu), depois da minha última aula (de Jornalismo Online) na faculdade, esqueci meu celular ao lado do computador que utilizei para digitar a matéria/notícia daquela aula. O pior é que só me dei conta de que o havia esquecido, quando já estava no ônibus rumo ao metrô. Dessa vez não tive como voltar já que passava das onze da noite.

De certa forma não fiquei tão preocupada com o fim do meu aparelho, na verdade já passou da hora de trocá-lo. Também não fiquei surpresa quando no dia seguinte o recebi de volta.

E é claro que ainda tive que ouvir as piadinhas dos colegas de trabalho:

- O ladrão disse para a Pri "Passa o celular!" e saiu correndo. Segundos depois o cara voltou como uma cara de pena e falou "Olha, toma o seu celular de volta, na verdade eu roubei um hoje de manhã... Pode ficar com ele também..." - disse um fazendo os outro rirem e a mim também.

Realmente eu não ligo para essa coisa de celular de última geração e sei lá mais o quê... O meu me serve muito bem para o que eu preciso (ligações e sms), muito obrigada. Para ouvir música eu tenho meu MP4 e para tirar fotos a minha câmera digital, então... Estou satisfeita.

terça-feira, 17 de março de 2009

De sol a chuva... e humor em conflito

Hoje o meu humor (para variar) não está um dos melhores. Passei o dia inteiro sofrendo num calor de sei lá quantos graus, porque o ar condicionado do andar em que trabalho estava quebrado (e quem disse que ventilador resolve?).

Para "melhorar" os ânimos acabo de chegar na faculdade e nos poucos metros em que tenho que caminhar, após descer do ônibus, consegui me molhar na chuva que começou a cair a pouco...

Não sou uma pessoa pessimista (até consigo rir de alguns infortúnios a que sou submetida), mas tem hora que a paciência esgota.

Sem falar que nos últimos dias andava meio em crise de existência. Sabe aqueles momentos em que você para e reavalia sua vida e não gosta muito do que vê? Pois é... Você se lembra de quando tinha cerca de 10 anos e imaginava um futuro muito diferente? Ou você fica imaginando que se fizesse tudo diferente (ou pelo menos se algumas das suas atitudes fossem diferentes) as coisas seriam do jeito que você imagina que deveriam ser. Então você fica desejando voltar no tempo para cosertá-lo, porém o tempo (existe de fato ou é apenas uma ilusão?) não volta, não nos dá a chance de tentar um outro caminho e o que podemos fazer é apenas seguir em frente.
A crise apenas tornou-se mais amena, quando consegui enxergar a realidade de novo (por alguns instantes fiquei cega com a possibilidade do sonho tornar- se real) quando percebi que não valia a pena deixar de lado tudo o que conquistei por uma mera infantilidade, por algo que só era possível na minha mente.

Agora que estou bem novamente (apesar da barra da minha calça ainda continuar molhada... rsrsrs), dedico a tradução de Wonderwall do Oasis, a uma pessoa bastante especial...

Protetora

Hoje será o dia
Que eles vão jogar tudo de volta em você
Por enquanto você já deveria, de algum modo,
Ter percebido o que deve fazer
Não acredito que ninguém
Sinta o mesmo que eu sinto por você agora

Andam dizendo por aí
Que o fogo no seu coração apagou
Tenho certeza que você já ouviu tudo isso antes
Mas você nunca tinha uma dúvida
Não acredito que ninguém
Sinta o mesmo que eu sinto por você agora

E todas as estradas que temos que percorrer são tortuosas
E todas as luzes que nos levam até lá nos cegam
Existem muitas coisas que eu
Gostaria de te dizer
Mas não sei como

Porque talvez
Você vai ser aquela que me salva
E além do mais
Você é minha protetora

Hoje seria o dia
Mas eles nunca vão jogar aquilo em você
Por enquanto você já deveria, de algum modo
Ter percebido o que você não deve fazer
Não acredito que ninguém
Sinta o mesmo que eu sinto
Por você agora

Todas as estradas que levam a você até lá são tortuosas
Todas as luzes que iluminam o caminho nos cegam
Existem muitas coisas que eu gostaria de te dizer
Mas não sei como

Eu disse:
Talvez você vai ser aquela que me salva
E além do mais
Você é minha protetora
Eu disse:
Talvez você vai ser aquela que me salva
E além do mais
Você é minha protetora
Eu disse:
Talvez você vai ser aquela que me salva
você vai ser aquela que me salva
você vai ser aquela que me salva

P.S. Minhas crises não me preocupam, afinal desaparecem na mesma rapidez com que surgem e depois até me pergunto: "Nossa, eu realmente estava triste por causa disso?!". É absolutamente normal.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Minhas inspirações...

Segue a letra de uma das músicas de um cantor que eu simplesmente adoro. Quando estou em casa e quero escrever ou compor alguma coisa, pego meu MP4 e ficou ouvindos as músicas do Pedro Mariano, entre outros da MPB.

Já me acostumei com a insegurança
De quem não quer sofrer
A paixão certeira que nos alcança
Quem poderá prever

A profundidade e o envolvimento
Não dá pra controlar
A longevidade do sentimento
Só o tempo dirá

Pode ser
Uma nova ilusão
Pode ser
Esse meu coração
Ou será o amor, ou será

Quando a tua boca me rouba um beijo
Sinto meu chão rachar
Amo teus contornos, em ti me vejo
Dentro do teu olhar

Mas bem lá no fundo me bate um medo
Medo de me entregar
Quase todo mundo tem um segredo
Me ajuda a desvendar



Só acrescentando que quem assina a composição desta música é o Jorge Vercillo (adoro as músicas dele, principalmente Homen-Aranha e Ela une todas as coisas...).


segunda-feira, 9 de março de 2009

Lei de Murphy - Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série...

"Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível."


A famosa Lei de Murphy resolveu me testar na última 6ªfeira, mas agora quando reavalio os acontecimentos estes não foram tão ruins...

Aquele dia, até a hora que terminei meu expediente no trabalho, corria normalmente. Estava abalada devido a uma baixa inesperada no trabalho no dia anterior, mas até aí tudo bem... Como cansaram de frisar naquele dia, "essa coisas acontecem".

Um pouco antes de ir embora, havia conversado com meu namorado por telefone e havia ficado tentada em não ir para a faculdade e encontrá-lo, porém a consciência falou mais alto e disse para ele que era melhor nos vermos amanhã.

Encerrado o expediente, uma colega do trabalho e eu pegamos o fretado da empresa. Do trabalho eu iria direto para a faculdade, já que eu estudo muito longe e não compensa voltar para a casa.
Assim que o fretado estacionou no terminal Barra Funda, segui minha colega para fora e enquanto caminhávamos (ela em direção ao metrô e eu ao ponto de ônibus) aconteceu uma das piores coisas que pode acontecer quando você está na rua... A primeiro momento quando senti algo estranho escorrer pelo meu braço achei que alguém havia jogado algo em mim, porém a realidade era outra. Notei uma gosma verde no meu braço direito e esta havia caído na minha mochila e na minha blusa (novinha!). Como o choque foi grande não identifiquei o que era aquilo até que a minha colega exclamou enojada - Argh! É um cocô de pomba!

É sério naquela hora eu quis morrer de vergonha, afinal várias pessoas da empresa estavam por ali, acabando de descer do fretado. Porém fingi que estava no controle da situação. Por ser uma garota prevenida, tinha outra blusinha na mochila e rumei para o banheiro mais próximo a fim de dar um jeito naquilo.

Limpei meu braço, troquei de blusa, porém numa coisa eu não consegui dar jeito: no cheiro que exalava a minha mochila! Resolvi ir para casa com o intuito de tomar um banho e trocar de bolsa.
Entretanto a caminho de casa outra coisa inesperada: começou uma baita chuva de vento e o metrô passou a circular numa lentidão exasperante. Eu que já estava agoniada, comecei a ficar ainda mais quando os demais passageiros passaram a se levantar de seus acentos e exclamar com vozes de estupefação: "Nossa que chuva", "Olha os carros estão ilhados na Radial Leste", "As estações estão todas molhadas" e por aí foi. Tudo bem que a chuva foi impressionante, os carros de fato ficaram ilhados e as pessoas nas estações precisaram abrir seus guarda-chuvas, mas também não era para tanto!

Enfim cheguei na Patriarca, e a lotação que pego para ir para casa já estava lá no terminal, contudo lotada. Tive que esperar por outra, que demorou mais de meia hora para chegar.

Quando finalmente cheguei em casa fui informada que não havia eletricidade e que esta demoraria para chegar. Então tive que tomar uma banho frio (não foi uma grande tortura já que naquele dia fizera o maior calor) e quando saí do banho já não dava mais tempo de ir para faculdade.

Eu sei que poderia ter sido bem pior, mas... tinha que ser justo naquele dia?!

Pensando bem talvez tenha sido melhor que tenha acontecido na última sexta-feira, afinal a próxima é dia 13! Imagina, a má sorte seria duplicada!

Ah, eu não sou tão supersticiosa... só um pouquinho.


quinta-feira, 5 de março de 2009

Cegos conduzem outros cegos


Lembro que quando peguei emprestado o livro O nome da rosa, do escritor italiano Umberto Eco, no ano passado, uma boa parte dos professores da Universidade me pararam para dizer que o livro é excelente. De fato, logo no começo da leitura destaquei um trecho que chamou bastante a minha atenção:

"Os homens de outrora eram grandes e belos (agora são crianças e anões), mas esse fato é apenas um dos muitos que testemunham a desventura de um mundo que envelhece. A juventude não quer aprender mais nada, a ciência está em decadência, o mundo inteiro caminha de cabeça para baixo, cegos conduzem outros cegos e os fazem precipitar-se nos abismos..."

O trecho à cima citado bem poderia ser a introdução para explicar o rumo que segue a humanidade, porém o livro foi escrito em 1980.

Às vezes me bate um desespero diante das coisas que acontecem pelo mundo. Crises, degradação ambiental, catástrofes, guerras... Tanta morte desnecessária, tanta injustiça que me faz pensar seriamente se ainda teremos um futuro, ou se as coisas um dia irão se ajeitar.

A verdade é que tenho a impressão que a maioria das pessoas não estão dispostas a promover mudanças. Afinal quando alguém tem um pouco mais de coragem e se impõe perante as injustiças ouve logo "Você só pode ser maluco. As coisas são assim e ponto. Não adianta querer mudá-las."

De fato, somos cegos conduzindo outros cegos, cada qual achando que consegue ver mais que outro, porém com o mesmo destino pela frente: o abismo no qual cairemos sem sequer nos darmos conta.



terça-feira, 3 de março de 2009

Poeminha...

Segue um poema que eu escrevi quando estava superapaixonada por um carinha da escola, aliás eu escrevi o poema numa folha do meu caderno e o presentei (ai, que mico! Sabe aquelas coisas que você faz quando é adolescente depois quando lembra quer morrer?! Pois é eu já fiz isso, e muito!)

Por te amar tanto
Por te querer demasiadamente
Ficou pranto
Num olhar outrora ardente

Dos meus lábios o sorriso fugiu
No meu olhar tristeza nasceu
Por um amor que por muito dar
Nada recebeu

O que sobrou dele agora
Já não tenho certeza
Talvez um coração que ainda adora
E é tratado com frieza

Que grita,
Que chora,
Que já não tem voz
Que conta as horas
Para ver o amado algoz

Que enfrenta frio,
Chuva
E o que vier
Que quer tudo
E que contudo
Nada quer


Oh pessoa dramática! Mas tudo bem, eu cresci, amadureci e... piorei.




segunda-feira, 2 de março de 2009

O curioso caso de Benjamin Button


No dia 22 de Fevereiro (Domingo de Carnaval, diga-se de passagem), prevendo que o dia seria muito chato e com grandes possibilidades de eu morrer de tédio, aceitei ir ao cinema com a minha irmã e a amiga dela. Imagina você ter que ir com duas adolescentes de 16 anos ao shopping pelos seguintes motivos:

1 - Está fazendo um calor infernal, e você não aguenta mais ficar dentro de casa

2 - Ir para a rua não é uma opção. Seus vizinhos são um bando de fofoqueiros que adoram cuidar da sua vida. Mesmo que você não dê motivo lá estão eles bisbilhotando afim de encontrar algo. Além disso tem aquela vizinha, amiga da sua mãe que sonha em ver você com o filho dela (que é um mala).

3 - Você não sabe do paradeiro dos seus amigos (nenhum deles te liga a séculos!)

4 - Na televisão não se fala em outra coisa, a não ser no Carnaval (e você detesta Carnaval, ainda mais esse ano quando, por causa dele, não vai haver a exibição do Oscar na tv aberta).

Então lá fomos nós para o cinema e por pouco não assistimos a Pantera Cor de Rosa 2 (Argh! Levei a minha irmã mais nova para assistir esse filme na 4ª feira e quase dormi!). Optamos por assistir o Curioso Caso de Benjamin Button, afinal o filme estava concorrendo a 13 categorias do Oscar e o Brad Pitt é sempre uma coisa boa de se ver (mesmo que na maior parte do filme ele aparente ser bastante velho). Já na bilheteria o atende nos preveniu: "O filme tem cerca de 3 horas... Tem certeza que querem assistir esse?" (confessa, essa foi boa! Se eu tenho certeza que quero ver o lindo, maravilhoso, tudo de bom do Brad Pitt durante 3 horas?! Só se eu fosse maluca para dizer que não!).

Segue sinopse do filme:

Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver.

O filme é muito bom mesmo. Uma pena que só levou 3 estatuetas (não vou falar que é injustiça, porque ainda não vi “Slumdog Millionaire”, título em português: "Quem quer ser um milionário", que ganhou 8 Oscars).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Finalmente um post! Um finalmente muito esperado...

Pois é, cá estou novamente! Faz meses que não posto nada neste Blog.

"Sumida, eu?!"

"Impressão sua..."

Minha desculpa é aquela boa e velha desculpa de sempre: "Estava sem tempo."

Tudo bem, talvez esta declaração não consista toda a verdade, mas é bem próxima. Sabe como é a correria...

Um breve resumo dos acontecimentos dos últimos meses...
Consegui passar de ano da Faculdade (sem nenhuma DP e com notas acima da média. UHu!!)
Fui na estreia do filme Crepúsculo no cinema ("Lindo!Lindo!" Ok, confesso que a sala de cinema estava lotada, teve fila para entrar, brigas e o filme não foi bem o que eu esperava... mas compensou).
Reencontrei uma colega do ensino fundamental que teve uma filha recentemente (surpresa, surpresa!)...
Nas férias eu não fiz nada do que eu disse que faria (escrever mais, ler mais, fazer programas extremamente culturais, reencontrar todos os meus amigos...), mas passei um bom tempo no cinema (adoro!) e reestabeleci alguns contatos.
Enfim... as férias passaram muito rápido (droga, já estamos quase no final de Fevereiro!) e a faculdade já começou novamente com algumas surpresas agradáveis e outras... nem tanto.
Bem, isso não é tudo o que aconteceu, mas eu não vou lembrar detalhe por detalhe e tomaria muito tempo, além disso a Lu que estava me cobrando um post, afinal eu enchi o saco dela para que ela fizesse um blog e agora eu não posto nada no meu... Ai, ai. Prometo manter este Blog atualizado (olha as promessas de Ano-novo aí...).